quarta-feira, 29 de abril de 2009

ABELTERIUM - ALTER DO CHÃO

Também o jornal PÚBLICO noticiou a descoberta do mosaico de Abelterium (Alter do Chão), mosaico que apresenta características especiais, dedicando-lhe um trabalho de desenvolvimento dias depois no PÚBLICO2. Sobretudo este último texto é longo mas deixa de ser interessante e curioso.

Arqueologia

Descoberto em Alter do Chão mosaico romano único na península

(PÚBLICO) 02.02.2009
As escavações arqueológicas na antiga cidade romana de Abelterium, próximo de Alter do Chão, Portalegre, trouxeram à luz do dia uma peça que, dizem os peritos, será única na Península Ibérica. Trata-se de um mosaico de grandes dimensões, datado do século IV, e que se encontrava no triclínio de uma casa que estava a ser escavada e que pertenceria a um aristocrata ou político, conforme explicou o arqueólogo Jorge António. A peça em causa, concebida em pasta vítrea de tons azuis, verdes e bordeaux, é uma representação homérica, da Ilíada, e tem no centro a figura de Medusa. A zona das escavações, também conhecida por Estação Arqueológica de Ferragial d'El Rei, deverá ser aberta ao público no dia 21 de Maio. Até lá irão continuar a decorrer trabalhos que poderão revelar novos achados. A intenção da autarquia, de acordo com o presidente Joviano Vitorino, é a de que a cidade romana de Abelterium possa vir a ser declarada como Património Nacional, valorizando um concelho rico em vestígios arqueológicos de diferentes eras.




César, Virgílio, Joviano, António e o mosaico mais belo do império

(PÚBLICO/Público 2) 16.02.2009 Paulo Moura (texto) e João Henriques (fotos)

Um mosaico romano de características únicas foi encontrado em Alter do Chão. É do século IV e representa o último canto da Eneida. Em ano eleitoral, a obra de Virgílio poderá fazer pelo presidente da câmara, Joviano Vitorino, o que, há dois mil anos, fez pelo imperador César Augusto. Vai poder ser visto a partir de 21 de Maio.
Eneias com o seu penacho característico, quebrado por ter sido atingido por uma lança. Dos dois lados da composição, frente a frente, guerreiros gregos e frígios. Entre as duas hostes, um medalhão com a figura da Medusa. Ao centro, prostrado aos pés de Eneias, o rei Turno implora pela sua vida.
Caio Júlio César Otaviano Augusto, em Roma, à semelhança de Joviano Vitorino, em Alter do Chão, precisava de consolidar o seu poder. A república tinha-se transformado em império, em 23 a.C., e, para o manter unido e submisso, era importante criar uma mitologia, uma epopeia e uma crença na natureza divina do poder imperial.
César chamou um poeta com provas dadas, Virgílio. Ou melhor: pediu a um amigo, também seu conselheiro e agente diplomático, muito rico e que gostava de apoiar as artes, um mecenas, que falasse com Virgílio. O mecenas que, não por acaso, se chamava Mecenas, pagou ao poeta para escrever uma obra melhor do que a Ilíada e a Odisseia juntas. No ano 19 a.C., o mesmo em que morreu, Virgílio compôs então a Eneida, um poema épico em 12 cantos que começa, mil anos depois, onde a Ilíada termina – a queda da cidade de Tróia.
Os primeiros seis cantos da Eneida, aliás, emulam a Odisseia, em termos de enredo e também na forma, enquanto a primeira parte da obra imita a Ilíada. Tudo junto, garantia Virgílio, superava a obra de Homero. Mas não a ignorava. Através de um sistema de referências a que os literatos chamam intertextualidade, alimentava-se dela. São comuns algumas personagens, bem como locais e eventos, para que ao leitor que conheça a Ilíada e a Odisseia esteja acessível uma fruição superior da própria Eneida.
Ao contrário do que se passa na Odisseia, protagonizada por um grego (Ulisses), o herói da obra de Virgílio é Eneias, um troiano que, a pedido da sua ilustre mãe, foge, após a destruição da cidade pelos gregos, com o objectivo de erguer uma nova cidade, uma nova Tróia, que será Roma. Eneias era um rapaz de boas famílias: o pai era Anquises, um príncipe troiano, mas a mãe era nada menos do que a deusa Vénus, que tivera com o mortal Anquises uma aventura extraconjugal. Também estava muito bem relacionado: o seu escudo foi construído por Vulcano, marido de Vénus e deus do fogo (à semelhança do que acontece com o escudo de Aquiles, na Ilíada), frequentava a casa de Plutão, o guardião dos Infernos, e aconselhava-se regularmente com Júpiter, o deus dos deuses.
Após muitas peripécias, guiado por um oráculo, Eneias chega à Itália. Aí, tem de combater o rei dos rútulos, Turno, a quem tinha sido prometida a mão de Lavínia, filha de outro líder local, Latino, rei dos latinos. Mas um oráculo aconselhara Latino a aceitar como genro um guerreiro estrangeiro. Eneias conta então com a ajuda de Latino e, protegido com o escudo forjado por Vulcano (onde estão gravados todos os acontecimentos da futura História de Roma), e aconselhado por um génio do rio Tibre, vence, numa luta corpo a corpo, o rei Turno. Tombado no chão, este implora pela sua vida, mas Eneias, após um momento de hesitação, trespassa-o com a espada. Desposa Lavínia, e o seu filho Ascânio, neto de Anquises e Vénus, será o avô dos futuros reis de Roma, que assim vêem garantida uma linhagem divina e uma História mítica, ligada aos gregos e aos povos da Itália. Virgílio cumpriu a sua missão, o imperador César Augusto ficou satisfeito.


A Casa da Medusa


Jorge António encontrou primeiro a cabeça de uma estátua de mármore representando uma rapariga. O penteado, em longas tranças puxadas para trás e apanhadas em rabo de cavalo, denuncia a moda da sua época. Basta averiguar quando se usava aquele visual feminino, e saberemos a que período pertence a estátua. Foi isto que pensou Jorge António, que é natural de Faro e arqueólogo da Câmara Municipal de Alter do Chão.
Uma coisa era certa: a presença da escultura era sinal da existência de uma casa muito rica, uma verdadeira domus. Até agora, já tinha sido descoberta a base de uma outra estátua, de Apolo, perto de uma zona de balneários termais, daquela que terá sido uma importante cidade romana e está hoje soterrada sob a vila alentejana de Alter do Chão. A cidade chamava-se Abelterium e começou a ser escavada em 1954. A estação arqueológica desenvolveu-se na área entre o campo de futebol, uns terrenos pertencentes à coudelaria, e o pavilhão desportivo que viria a ser construído. Tornou-se perfeitamente visível a zona do hipocausto, onde o ar aquecido por uma fornalha de lenha circulava por baixo do chão, a do frigidário, onde corria água fria, a zona de massagens e a latrina comunitária. No decorrer das escavações, surgiria também a necrópole, onde, a julgar pelo luxo dos objectos depositados junto a cada corpo, estariam sepultados os elementos da elite da sociedade romana da época. Tudo levava a crer, portanto, estar-se na presença de uma grande cidade – uma civitas, e não um simples vicus (povoado).
Jorge António, 38 anos, trabalha há oito na Câmara de Alter do Chão. Concluíra a licenciatura em História e Arqueologia na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa e estava desempregado. Enviou um currículo para a Câmara de Alter e conseguiu o lugar. Logo nesse ano de 2001, elaborou um projecto para a Estação Arqueológica de Ferragial d'El Rei, que só viria a ser aprovado em 2004. Foi nessa altura, com alguns apoios financeiros, que se iniciaram os trabalhos.
No seu Gabinete de Arqueologia, instalado em duas salas do edifício do Cineteatro de Alter do Chão, Jorge armazena, organiza e estuda os achados dos últimos anos, distribuídos por caixas rotuladas - "Fragmentos de estuque", "Elementos de adorno", "Cerâmica comum", "Moeda", "Vidro", "Aplicações para mobiliário", "Têxteis", "Lazer", "Iluminação doméstica"... Sobre uma mesa, o esqueleto quase completo de um homem, sepultado há cerca de 1500 anos. Tinha 1m e 62 cm de altura, entre 40 e 49 anos à data da morte, e era rico. É o que se sabe sobre ele.
Com estes elementos, e mais alguns fragmentos de estátuas, de frescos, de paredes, Jorge António ia imaginando a cidade que existiu naquele lugar, e que, a julgar pelos vestígios, nunca foi propriamente abandonada, até hoje. Terá havido uma continuidade de ocupação, desde as povoações pré-romanas, as visigóticas, árabes, cristãs, até ao castelo, construído em 1349 por D. Pedro, e à actual vila de Alter do Chão.
Mas foi há um ano e meio que fez a grande descoberta.


O mosaico


Perto do local onde encontrara a cabeça feminina, em mármore, viu surgir a figura de Eneias, composta em minúsculas tesselas de calcário colorido e outras de pasta vítrea, azuis, verdes e amarelas. Foi alargando a área exposta e trouxe à luz o imenso mosaico, de 53 metros quadrados, constituído por uma moldura geométrica e uma zona figurativa de inédito esplendor. Eneias, com o seu penacho característico, quebrado por ter sido atingido por uma lança. Dos dois lados do painel, frente a frente, guerreiros gregos e frígios, definidos pelos respectivos capacetes. Entre as duas hostes, um medalhão com a figura da Medusa. Ao centro do painel, prostrado aos pés de Eneias, o rei Turno, implorando pela sua vida. Em baixo, à direita, a figura de Vulcano, cuspindo fogo, e à esquerda a do génio do Tibre, de cujo jarro verte a água do rio, representada em tesselas de pasta vítrea azul e verde.
"A cena representa o último canto da Eneida", explica ao P2 Teresa Caetano, investigadora do Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa e da Associação de Investigação e Estudo do Mosaico Antigo e da Associação Portuguesa para o Estudo e Conservação do Mosaico Antigo. "Turno está a pedir a Eneias que lhe salve a vida", diz a especialista, que já está a estudar o achado de Alter do Chão. "Há o deus Tibre, representado por um génio do rio, apoiado num vaso que deita água. Do outro lado está Vulcano, amigo da mãe de Eneias, que era Vénus, secando o rio, afrontando o génio do Tibre..."
Teresa Caetano nunca tinha visto um mosaico como este. Não há, no país, nem na península, nem talvez no mundo, mais nenhum desta qualidade e neste estado de conservação. O estudo, que vai durar, pelo menos, até ao final deste ano, ainda está no início. Mas já é possível tirar algumas conclusões: o mosaico é do século IV, do império romano tardio, e pertencia a uma casa muito rica. Naquela altura, como reacção ao cristianismo que alastrava, tornaram-se moda, entre os romanos não-cristãos, os mosaicos com motivos da Ilíada, Odisseia ou Eneida. Os homens ricos e influentes do mundo romano faziam questão de ostentar uma profunda cultura clássica, e uma ligação aos valores pagãos, que consideravam superiores aos do cristianismo. Era uma demonstração de status e poder.
Nada se sabe sobre o homem que mandou construir o mosaico de Abelterium, excepto que era muito rico e culto e que teria uma grande importância na cidade. O mosaico terá custado uma fortuna. Não foi feito, decerto, por um artista da região, porque não havia na península, que se saiba, uma escola com tal mestria. Mas sobre isto há várias teorias. Jorge António fala de artistas itinerantes que iam de casa em casa, com um catálogo de imagens. Teresa Caetano imagina uma espécie de "multinacional" da arte do mosaico, que teria "sucursais" em vários pontos do império. As próprias tesselas, que alguns historiadores pensavam serem feitas com materiais de cada local, parece afinal que eram produzidas numa mesma "fábrica", e transportadas de barco para as várias regiões. Os despojos de um navio, carregado de tesselas coloridas, naufragado ao largo das Berlengas, vieram confirmar esta teoria.
A maior parte dos mosaicos eram feitos por artesãos, que copiavam as imagens concebidas pelos "designers" da "multinacional", com ligeiras adaptações. Não terá sido o caso do painel de Alter do Chão. "A riqueza de pormenores, as sombras, a musculação, a própria técnica da perspectiva" denunciam a presença de um artista. Um verdadeiro pictor imaginarius, que terá vindo expressamente de Emerita Augusta (Mérida), capital da Lusitânia, ou mesmo de Roma, para produzir a obra na casa do magnata de Abelterium. Era um mestre, que se faria pagar a peso de ouro, mas terá desenhado o que o seu cliente pediu, como era normal na época. Mais ou menos pasta vítrea, para os detalhes dos olhos, a água ou o fogo, mais uma cena mitológica, mais uma personagem, tudo isto era decidido por artista e cliente, numa discussão erudita de quem dominava os clássicos.
Jorge António não duvida de que o proprietário da sua Casa da Medusa, como baptizou a domus do mosaico, era um homem culto. Entre as várias divisões que descobriu, conta-se um escritório (tablinum), o que mostra tratar-se de um intelectual. Desta divisão sai um corredor que liga aos quartos, ao peristilo - o jardim interior – e ao triclinium, ou sala de jantar, coberto pelo mosaico da Eneida.
"A casa deveria ter pelo menos o dobro do tamanho do que está à vista e, provavelmente, um segundo andar", explica Jorge António. "Era aqui que o dono recebia os seus convidados para jantar", continua, caminhando sobre o mosaico. "Ao centro ficava a mesa e aqui, à volta, os sofás, onde as pessoas se deitavam, como é descrito no Banquete de Trimalquião, de Satiricon", prossegue o arqueólogo municipal, que considera "urgente" continuar as escavações, e preservar os tesouros encontrados, não obstante a descoberta do mosaico ter ocorrido há um ano e meio e só agora ter sido divulgada. "Era um homem muito importante. Um aristocrata, um sacerdote. Talvez um político."


A epopeia de Joviano


Está a chover. A água infiltra-se nos interstícios das tesselas, fazendo-as saltar dos seus lugares. Joviano Vitorino, 50 anos, lembra-se de vir para aqui brincar, quando era miúdo. A escola que frequentava, na aldeia da Cunheira, tinha 80 alunos. Hoje, não tem nenhum, e fechou. "Lembro-me de vir a Alter, de fatinho, fazer o exame da 4.ª classe, em 1968. Brincávamos sobre as ruínas, levávamos pedras para casa." Alter do Chão tinha na altura dez mil habitantes. Hoje, tem quatro mil. "O poder central tem de começar a olhar para o interior do país de forma diferente", diz Joviano Vitorino, que é hoje presidente da Câmara de Alter do Chão, eleito pelo PSD. "A nossa riqueza arqueológica tem um potencial enorme, e a descoberta deste mosaico veio trazer outra dinâmica ao nosso projecto."
O projecto, a epopeia de Joviano Vitorino, é classificar Abelterium como Monumento Nacional, criar o Centro Interpretativo da Estação Arqueológica, no 1.º andar do Cineteatro, o Clube do Património, para trazer estudantes à estação, um núcleo museológico, o Corredor do Tempo, para as crianças, e uma cobertura especial para o mosaico da Casa da Medusa. Parte deste equipamento vai ser inaugurado no próximo dia 21 de Maio. Haverá também merchandizing – t-shirts, bonés, posters com réplicas do mosaico – e ainda uma piscina descoberta, um pavilhão desportivo e um estádio.
"Tudo isto atrairá turistas e criará empregos na região", explica o autarca, que espera obter fundos governamentais para o projecto. "Precisamos de milhares de euros, e vamos passar a bola da responsabilidade."
Um grupo de dissidentes do PSD tem sido muito crítico das acções de Joviano, e ameaçou desafiá-lo, nas eleições autárquicas deste ano, talvez apoiando o candidato do PS. Mas Joviano tem agora um trunfo que crê ser imbatível: o mosaico. O timing é perfeito.
"Vai ser inaugurada a IC13, que liga Portalegre a Alcochete. Ficaremos a uma hora e meia de Lisboa", diz Joviano Vitorino. Não há razão para que o mosaico seja levado para um museu da capital. "Não deixo que ele saia. Isto tem uma importância arqueológica enorme", diz o autarca, que entretanto se tornou especialista em cultura clássica. "Só por cima do meu cadáver."

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Mosaico romano - Alter do Chão

Primeira informação da descoberta no JN:

Descoberto mosaico romano do século IV
JN – 2009.Fev.02 / 00h15m HUGO TEIXEIRA *
Um mosaico romano, de grandes dimensões e "único" na Península Ibérica, foi descoberto durante os trabalhos de arqueologia que decorrem na cidade romana de Abelterium, em Alter do Chão, revelou o arqueólogo responsável.
Em declarações à agência Lusa, Jorge António, arqueólogo na Câmara Municipal de Alter do Chão, considerou o mosaico "único na Península Ibérica" e garantiu que a descoberta se reveste de "extraordinária importância".
Esta peça arqueológica, que remonta ao século IV, foi encontrada há cerca de um ano, mas só agora foi divulgada, mantendo-se durante todo este tempo no "segredos dos deuses".
O mosaico foi achado na sequência das escavações efectuadas às termas públicas da cidade romana de Abelterium, também denominada de Estação Arqueológica de Ferragial d'El Rei, naquele concelho do Norte Alentejano.
"À medida que os trabalhos decorriam nas termas da cidade romana, a equipa de arqueólogos descobriu uma casa de um "aristocrata ou político".
"Nós identificámos o mosaico no triclínio da casa", disse o especialista, garantindo que era nesse espaço, onde está inserida a peça de grandes dimensões, que o proprietário recebia "as suas visitas".
"É um mosaico figurativo, onde surge a figura da Medusa como figura central. O mosaico é uma representação homérica, da Ilíada [poema épico grego atribuído a Homero], mas ainda existe pela frente um grande trabalho de fundo para conhecer melhor esta peça", salientou o arqueólogo.
Jorge António revelou ainda que o mosaico possui "pasta vítrea em tons de azul, verde e bordeaux". "Este mosaico vai trazer, no futuro, vários visitantes a Alter do Chão", assegurou o arqueólogo.
Já o presidente da Câmara Municipal de Alter do Chão, Joviano Vitorino, afiançou à Lusa que pretende ver aquela peça, assim como toda a cidade romana de Abelterium classificada como "Património Nacional".
Alter do Chão tem "um grande passado romano e vamos efectuar todas os esforços necessários para tornar este espaço Património Nacional", defendeu.
De acordo com Joviano Vitorino, a cidade romana "é mais um pólo de atracção" para que os turistas visitem aquela vila alentejana.
As ruínas da antiga cidade romana, onde vão continuar a ser realizadas escavações arqueológicas, porque "muito há ainda por descobrir", segundo o arqueólogo Jorge António. Vão ser abertas ao público a partir de 21 de Maio, dia do Município de Alter do Chão.

* Jornalista da Agência Lusa

sábado, 25 de abril de 2009

Históri@

Históri@ é uma recolha/divulgação das «notícias» que jornais ou revistas – em suporte papel ou online – vão publicando, quer se trate de descobertas, discussões, novas abordagens ou interpretações, o património nacional e da Humanidade, numa pluralidade de opiniões, gostos, apresentações, versões.
Geralmente passam despercebidas na avalanche mediática que caracteriza a actualidade. Vamos tentar que não caiam no esquecimento. Afinal, a História não se estuda apenas nos manuais. Ou seja, Históri@ é um dossiê nunca terminado onde cabe sempre mais uma folha.