terça-feira, 17 de julho de 2012

Elvas, Património Mundial

Fiel àquele princípio de que vale mais uma imagem que mil palavras, nada como aceder a http://videos.publico.pt/Default.aspx?Id=0c21bad0-29cd-4c89-b830-781fb51a671d A visita vale a pena.

domingo, 8 de julho de 2012

FORTIFICAÇÕES DE ELVAS, PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE O Expresso de 2012.junho.30, dá notícia da elevação a Património Mundial da Humanidade das Fortificações de Elvas. Um pedaço da nossa História que ficará salvaguardada para lá dos tempos afirmando a nossa nacionalidade e a luta pela independência. Fortificações de Elvas são Património Mundial Expresso.2012.junho.30 UNESCO classifica como Património Mundial todas as fortificações de Elvas, o único monumento português entre os 33 candidatos. A maior fortificação abaluartada do mundo, em Elvas, foi hoje classificada como Património Mundial, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), revelou à Agência Lusa fonte do município. As fortificações de Elvas foram classificadas, na categoria de bens culturais, ao início da tarde de hoje na 36.ª sessão do Comité do Património Mundial, que está reunido até 6 de julho, em São Petersburgo, na Rússia. O conjunto de fortificações de Elvas, cuja fundação remonta ao reinado de D. Sancho II, é o maior do mundo na tipologia de fortificações abaluartadas terrestres, possuindo um perímetro de oito a dez quilómetros e uma área de 300 hectares. Único monumento português As fortificações de Elvas constituíam o único monumento português entre os 33 candidatos que fazem parte da lista de Património Mundial, elaborada pela Unesco. A fonte do município explicou à Lusa que foram classificadas todas as fortificações da cidade, os dois fortes, o de Santa Luzia, do século XVII, e o da Graça, do século XVIII, três fortins do século XIX, as três muralhas medievais e a mudalha do século XVII, além do Aqueduto da Amoreira. Classificado como Património Nacional em 1910, o Forte da Graça, monumento militar do século XVIII situado a dois quilómetros a norte da cidade de Elvas, constitui um dos símbolos máximos das fortalezas abaluartadas em zonas fronteiriças. O Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios (ICOMOS) já tinha dado parecer "decisivo e favorável", tendo sido provado que as fortificações da cidade alentejana "reúnem o valor universal excecional, que é o principal para que uma candidatura seja aprovada", segundo a vereadora da Cultura do município de Elvas, Elsa Grilo. Ler mais: http://expresso.sapo.pt/fortificacoes-de-elvas-sao-patrimonio-mundial=f736687#ixzz1zUd0Z0ZL
ARTE RUPESTRE O Expresso, de 2012.Junho.16, dá notícia de uma descoberta no campo da pré-História que antecipa, no tempo, a arte rupestre. Os manuais do 7.º ano indicam esta atividade do homem com o homo sapiens sapiens. Cabe agora refrenciá-la com o homo sapiens / Homem de Neanderthal. Pintura rupestre deve ter começado com homem de Neanderthal Uma nova técnica radiométrica ajudou a descobrir que a prática artística pré-histórica deve ter começado na Europa, dez mil anos antes do que os cientistas previam. A gruta de El Castillo, em Espanha, tem a pintura rupestre mais antiga da Europa, com mais de 40.000 anos, noticiaram as agências internacionais, citando uma nova investigação na qual participou o arqueólogo português João Zilhão. A investigação, com recurso à técnica radiométrica com urânio e tório, foi efetuada em 50 pinturas paleolíticas de 11 grutas localizadas nas regiões espanholas das Astúrias e Cantábria, incluindo as grutas de Altamira, El Castillo e Tito Bustillo. Em El Castillo, os peritos detetaram uma gravura que creem ter mais de 40.800 anos. Até há bem pouco tempo, a gruta Abri Castanet, em França, reclamava ter a imagem rupestre mais antiga da Europa, com 37.000 anos. Estudo é publicado hoje Na descoberta agora divulgada participaram 11 investigadores, incluindo o português João Zilhão, especialista em arqueologia pré-histórica e antigo coordenador do projeto do Parque Arqueológico do Vale do Côa. O estudo, a publicar hoje na revista "Science", conclui que a prática artística pré-histórica começou na Europa talvez dez mil anos antes do que os cientistas previam e pela mão do homem de Neanderthal, que terá morrido há cerca de 40.000 anos. Segundo um dos investigadores envolvidos na descoberta, Alistair Pike, da Universidade de Bristol, no Reino Unido, "os resultados desta datação mostram que os homens modernos terão chegado de África à Europa, com a pintura mural a fazer já parte das suas atividades culturais ou a ser desenvolvida por eles muito rapidamente". Ainda de acordo com o mesmo especialista, "os vestígios da presença dos homens modernos no norte de Espanha remontam a 41.500 anos, altura em que havia ainda [na região] homens de Neanderthal". Medir a idade dos sedimentos carborizados A técnica de datação usada na investigação mede a idade dos sedimentos carbonizados sobre as pinturas, mas não data a camada superior dos pigmentos, para não os estragar. Por isso, ressalva o arqueólogo João Zilhão, as pinturas poderão ser "vários milhares de anos mais antigas do que os sedimentos carbonizados que as cobrem". Ver mais em http://expresso.sapo.pt/pintura-rupestre-deve-ter-comecado-com-homem-de-neanderthal=f733078